O Consulado da República Argentina em Salvador e a Câmara Empresarial de Comércio Argentina Bahia – CECAB reprovam veementemente a introdução ilícita de vinhos argentinos em território brasileiro. O contrabando não apresenta apenas um risco à saúde pública, mas também à economia brasileira e argentina do setor.
A venda ilegal desses vinhos concorre deslealmente com quem importa e paga os devidos impostos de uma importação. As pessoas, empresas que operam de forma honesta/legal no mercado, como os importadores, donos de lojas, supermercados e restaurantes, não conseguem competir com os vinhos oferecidos ILEGALMENTE, que muitas vezes são vendidos por menos de 40% do valor do produto oficial, prejudicando toda a cadeia do setor, desde o produtor/vinícola, exportador, importador, comerciante final e o próprio consumidor.
Porem, alguns adeptos a este mercado não sabem que muitos desses vinhos são adulterados e/ou não passaram por uma armazenagem adequada que requer um vinho, comprometendo não somente o verdadeiro sabor do produto, como também a saúde de seus consumidores.
⚠️Confira algumas dicas divulgadas pela presidente-executiva da Associação Brasileira de Bebidas para identificar se um vinho foi contrabandeado ou falsificado:
- Preço. Desconfie de preços muito baratos para aquele vinho, porque não existe milagre neste sentido. (A qualidade tem seu custo)
- O contrarrótulo em português, isso é lei. Garrafa de vinho que não tem o contrarrótulo em português não foi comprada, importada, adequadamente.
- Registro do mapa. Está marcado nesse contrarrótulo o registro do mapa, é indispensável. Toda bebida formal, regular, comercializada no Brasil, têm o número do registro do mapa que garante que passaram pelos testes e estão aptas a serem consumidas.
- Embalagem. Desconfie se os produtos não estiverem bem vedados, se a rolha não estiver com pressão, no caso dos espumantes. Então, a vedação é um indicador importante, os lacres são importantes também.
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